ATLAS EÓLICO PARAÍBA

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CLIMATOLOGIA

FIGURA 2.1 Chuva, em Mãe d’Água

CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

A circulação atmosférica global é resultado do ciclo diurno e sazonal do aquecimento desigual da superfície da Terra, devido à distribuição irregular das massas de terra, água e gelo.

FIGURA 2.4 Circulação Atmosférica

O vento apresenta estruturas com aspecto de macroescala (escala global e continental), mesoescala (escala regional) e microescala (escala de proporções locais, com poucos quilômetros de extensão). O comportamento do vento na macroescala é influenciado pelo gradiente de insolação entre os polos e equador, e pelo efeito de rotação da Terra (Efeito Coriolis). A interação desses dois fenômenos resulta no vento geostrófico. Na mesoescala, o comportamento é modulado pela topografia e pela interação terra-mar. A topografia e a consequente variabilidade da temperatura geram os ventos catabáticos. Da interação terra-mar, decorre a brisa marítima. Na microescala, os fatores mais importantes são a variabilidade da cobertura vegetal, que influencia na velocidade do vento próxima à superfície, e a topografia local, que pode canalizar ou desviar o escoamento do vento.

Para o aproveitamento do recurso eólico, é necessário um estudo aprofundado do vento no local desejado. Além do comportamento horizontal, o vento também apresenta perfil de escoamento que varia com a altitude e o tempo. O conhecimento do perfil vertical do vento é muito importante para o desenvolvimento do projeto eólico, como pode ser visto na Figura 2.3. A camada do vento mais próxima à superfície apresenta velocidades mais baixas e turbulência mais alta, por estar em contato direto com os diferentes tipos de solo, topografia e obstruções (construções, vegetação alta, etc.). Com o aumento da altura, o atrito causado por esses elementos diminui e a velocidade do vento aumenta gradativamente. Esse aumento da velocidade com a altura caracteriza o conceito do “perfil de camada-limite”, função regida pela rugosidade local do terreno e pela estabilidade térmica vertical da atmosfera. Acima da camada limite, a circulação atmosférica é modulada por efeitos de meso e macroescala.

O comportamento do vento na escala temporal é caracterizado por variabilidades observadas em diferentes intervalos ou janelas de tempo, desde períodos inferiores a um minuto até períodos de muitos anos. O espectro de variação da energia do vento é mostrado na Figura 2.2, que apresenta o Diagrama de Van Der Hoven. No lado direito do gráfico, nota-se um pico referente à grande variabilidade no curto período de tempo (de segundos a poucos minutos), associado à alta intensidade de turbulência; movendo-se para a esquerda, existe uma faixa de baixa intensidade de variação no espectro que vai de alguns minutos a aproximadamente 5 horas; na sequência, observa-se o pico diurno de insolação no espectro de 12 horas e, por fim, outro pico de vários dias, associado a fenômenos de escala sinótica. A janela espectral de 10 minutos a algumas horas, por apresentar baixa variação na energia, é o melhor intervalo de tempo para se medir o vento para fins de avaliação do potencial eólico.

FIGURA 2.2 Diagrama de Van Der Hoven, escalas temporais de variabilidade do vento
FIGURA 2.3 Elementos da camada-limite terrestre

CLIMATOLOGIA

FIGURA 2.1 Chuva, em Mãe d’Água

CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

A circulação atmosférica global é resultado do ciclo diurno e sazonal do aquecimento desigual da superfície da Terra, devido à distribuição irregular das massas de terra, água e gelo.

FIGURA 2.4 Circulação Atmosférica

O vento apresenta estruturas com aspecto de macroescala (escala global e continental), mesoescala (escala regional) e microescala (escala de proporções locais, com poucos quilômetros de extensão). O comportamento do vento na macroescala é influenciado pelo gradiente de insolação entre os polos e equador, e pelo efeito de rotação da Terra (Efeito Coriolis). A interação desses dois fenômenos resulta no vento geostrófico. Na mesoescala, o comportamento é modulado pela topografia e pela interação terra-mar. A topografia e a consequente variabilidade da temperatura geram os ventos catabáticos. Da interação terra-mar, decorre a brisa marítima. Na microescala, os fatores mais importantes são a variabilidade da cobertura vegetal, que influencia na velocidade do vento próxima à superfície, e a topografia local, que pode canalizar ou desviar o escoamento do vento.

Para o aproveitamento do recurso eólico, é necessário um estudo aprofundado do vento no local desejado. Além do comportamento horizontal, o vento também apresenta perfil de escoamento que varia com a altitude e o tempo. O conhecimento do perfil vertical do vento é muito importante para o desenvolvimento do projeto eólico, como pode ser visto na Figura 2.3. A camada do vento mais próxima à superfície apresenta velocidades mais baixas e turbulência mais alta, por estar em contato direto com os diferentes tipos de solo, topografia e obstruções (construções, vegetação alta, etc.). Com o aumento da altura, o atrito causado por esses elementos diminui e a velocidade do vento aumenta gradativamente. Esse aumento da velocidade com a altura caracteriza o conceito do “perfil de camada-limite”, função regida pela rugosidade local do terreno e pela estabilidade térmica vertical da atmosfera. Acima da camada limite, a circulação atmosférica é modulada por efeitos de meso e macroescala.

FIGURA 2.2 Diagrama de Van Der Hoven, escalas temporais de variabilidade do vento

O comportamento do vento na escala temporal é caracterizado por variabilidades observadas em diferentes intervalos ou janelas de tempo, desde períodos inferiores a um minuto até períodos de muitos anos. O espectro de variação da energia do vento é mostrado na Figura 2.2, que apresenta o Diagrama de Van Der Hoven. No lado direito do gráfico, nota-se um pico referente à grande variabilidade no curto período de tempo (de segundos a poucos minutos), associado à alta intensidade de turbulência; movendo-se para a esquerda, existe uma faixa de baixa intensidade de variação no espectro que vai de alguns minutos a aproximadamente 5 horas; na sequência, observa-se o pico diurno de insolação no espectro de 12 horas e, por fim, outro pico de vários dias, associado a fenômenos de escala sinótica. A janela espectral de 10 minutos a algumas horas, por apresentar baixa variação na energia, é o melhor intervalo de tempo para se medir o vento para fins de avaliação do potencial eólico.

FIGURA 2.3 Elementos da camada-limite terrestre
mapas interativos
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MAPAS INTERATIVOS

Infraestrutura Temperaturas Médias Anuais Unidades de Conservação Modelo de Relevo Imagem Sintética MODIS Modelo de Rugosidade
Rosas dos Ventos — Frequências Rosas dos Ventos — Direções Potencial Sazonal a 100 m Potencial Eólico Anual a 120 m Potencial Eólico Anual a 150 m Densidade do Ar Fator de Forma de Weibull

ÁREAS PROMISSORAS

Área 1: Mataraca Área 2: Curimataú Área 3: Serra da Borborema Área 4: Seridó Oriental Área 5: Seridó Ocidental Área 6: Serra do Teixeira Área 7: São João do Tigre e Camalaú

PARAÍBA

Pesquisa, Extensão e Qualidade Apresentação Caracterização Geográfica Demografia Infraestrutura

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